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O Código Maçónico

CA.jpgEnviar mensagens sem que o transportador soubesse o que diziam foi, em alguns casos, um assunto de Estado. Se muitos o perceberam, somente com Júlio César (100-44 a.C.) se criou o primeiro código de substituição de que há memória. Substituía-se a letra pretendida por aquela que lhe fica três posições à frente e em vez de “SABEDORIA”, teríamos “VDEGRULD”. Simples demais, neste caso, e não foi preciso muito para decifrar este segredo.

Ao longo dos tempos, outros sistemas surgiram, mais elaborados e complexos, utilizados intensamente como medida de segurança, em ambiente político e militar, ou simplesmente em contexto lúdico.

A Maçonaria também tem o seu código. Aproveitou uma invenção de Heinrich Cornelius Agrippa von Nettelsheim (1486-1535). Só por si, este autor merece um artigo. Vamos deixá-lo para a próxima. CP.jpg

A Maçonaria, tinha necessidade de assegurar a confidencialidade das mensagens escritas que poderiam conter, por exemplo, o local e a hora de uma reunião maçónica.

Desta forma, pessoas estranhas à Maçonaria não tinham acesso à informação e, por extensão, preservava-se a identidade dos seus membros, horas e locais de reunião.

Dependendo da época e do local, a ausência de sigilo determinava o confronto direto com as autoridades e com a consequente prisão, ou até mesmo a pena capital.

Hoje em dia, o código maçónico é facilmente lido por qualquer um que tenha acesso à Internet e claro que ninguém o usa mais.

Não?

E se vos desafiarmos a visitarem o Cemitério dos Prazeres e procurarem um jazigo com um enorme texto escrito em cifra maçónica, aceitam?

E que tal decifrá-lo e partilhar connosco o que leu?

O passado importa… saber quem somos hoje, implica saber quem foram os nossos antepassados!

S.'.R.'.

R.’.L.’. Inv.’. Abu Simbel

Janeiro 2023