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“Esperamos de coração que a dita iniciativa não prospere, uma vez que, para além de ser uma grave quebra da esfera privada, é mais uma evidência do clima de perseguição e intolerância que atravessa o mundo”.
Foi assim que a Grande Loja Simbólica Espanhola manifestou o seu apoio e solidariedade aos seus irmãos e irmãs congéneres da Grande Loja Simbólica da Lusitânia, da Grande Loja Simbólica de Portugal e do Grande Oriente Lusitano, numa carta datada a 22 de Março.
A Grande Loja Simbólica Espanhola é a maior obediência maçónica de Espanha da Maçonaria Liberal e considerou o projecto de lei que torna obrigatório todos os deputados e titulares de cargos públicos declararem pertencer a associações e organizações discretas, como “um enorme retrocesso em matéria de direitos e liberdades” e como um “flagrante exercício de discriminação”.
Foi com natural felicidade que a Grande Loja Simbólica da Lusitânia recebeu esta sincera manifestação de fraternidade e apelo à liberdade, com laços de profunda estima e que nos unem numa verdadeira maçonaria universal, procurando os mesmos princípios de humanismo, filantropia e progresso para uma sociedade mais justa e igualitária.
Numa carta datada a 26 de março, a Grande Loja Simbólica da Lusitânia respondeu à Grande Loja Simbólica de Espanha, demonstrando o seu apreço pela profunda solidariedade e manifestando a esperança que “todas as acções que ponham em causa as liberdades individuais e a própria democracia” caem “no esquecimento, pela indignação que a comunidade maçónica provoca e pela vontade dos povos”.