O título parece paradoxal numa primeira leitura, porém tentarei neste breve texto partilhar o profundo significado da morte com o leitor. Este texto não pretende ser um artigo científico, ou um ensaio literário, mas apenas uma reflexão que desejo partilhar. Caminhemos em conjunto nesta viagem.
Começo com uma experiência da minha adolescência. Há mais de duas décadas, assisti ao funeral de um colega de escola, foi a primeira vez que toquei num morto. Um morto é isso mesmo: algo que já não tem vida por definição. Naquele momento, senti que nenhuma pessoa habitava aquele corpo; este era apenas um conjunto de músculos, ossos e tecidos em fase de decomposição. O que se passou com o meu colega? Tinha desaparecido! A morte é assim...