Abel Pinheiro e Rui Gomes da Silva ficaram indignados com José Sócrates: o novo Governo do PS afaste a maçonaria do poder. O maçon Rui Silva Pereira também aparece nas escutas.
A 6 de Março de 2006, seis dias antes de o novo Governo Socialista tomar posse, Abel Pinheiro, o homem das finanças do CDS-PP, pegou no telemóvel e ligou ao social-democrata Rui Gomes da Silva, “o Maçon adormecido” que acabara de deixar o cargo de ministro dos assuntos Parlamentares.
Em plena investigação do processo Portucale (um caso de alegado tráfico de influências para a aprovação de um projecto imobiliário do grupo Espírito Santo), a conversa passou pela maçonaria e pelo seu poder. Abel Pinheiro e Gomes da Silva concordavam que os maçons estavam sob fogo...